
É
Faz tempo que não escrevo
Memórias , sonhos , poemas
Que não decifro dilemas
A quem o devo ?
Devo-o á solidão aparente
Que deleitei a teu lado
Neste Mundo abandonado
Sem “ pessoas “ entre a “ gente “
Devo-o a esta madrugada
Que m’acordou sem motivo
Deixando-me pensativo
Nesta vida de charada
Devo-o a ti , amor sem par
Que profanaste meu peito
Transformaste-me em suspeito
Só porque te quis amar !
Devo-o á noite escura
Onde me perco sem razão
Onde me pede o coração
Um carinho , uma ternura ...
Devo-o ao Sol que surge
Sempre só , sempre fiel
E porque é sempre cruel
A dor qu’em meu peito urge ?
Devo-o á vida dura
Inglória que não mereço
E hoje pago o cruel preço
Por querer tant’aventura .
Devo-o á minha infancia
Afogada em sofrimentos
Que gostaria ainda , por momentos
De voltar a ser criança !
E hoje aqui , talvez sem fé
Desconheço todo o meu corpo
Sei apenas que mesmo morto
A nossa vida È...
Regensburg
28-03-2000-
Beija-Flor
Devo-o á minha infancia
ResponderEliminarAfogada em sofrimentos
Que gostaria ainda , por momentos
De voltar a ser criança !
lindo todos nos temos um pouco de criança que não tivemos!!! ou que desejastes ter todos temos um poco de saudades da nossa infancia dos momentos lindos que passamos
mas hoje sao memorias que nos deixam marcas de saudades .... beijos
A criança contunua dentro de ti amigo, deixa que se solte por momentos, ela apaga os desalentos, os tormentos do Homem que por instantes a vida desengana, deixa que grite nas palavras a tua verdadeira essência, que o mundo vai moldando e o que é precioso vai recuando...liberta-te no pensamento traduzindo-o em palavras de cores pintadas, as cores da tua alma que se lê com calma...gostei muito amigo, beijinho***
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