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FASCINA
Ideáis , foi tudo o que restou
Desta amarga cinza sem rosto
Nobre azul d’um mar d’Agosto Onde a luz da brisa se findou
Em tenro vinho ainda mosto .
A dócil brisa daquele Verão
Passado ali , sal e loucura
Foi agre vinho na fervura
Deste desgarrado coração
Por querer tanta aventura !!!
Cairam leves penas , soluço
Cristais de sonho em precipício
Um bater a medo , suplicío
E na escuridão me debruço
A cabal frase , o pronuncio
Apenas resta a chaga suave
Que arde , que queima , que dói
Uma negra alma que corrói
Os livres gritos d’uma ave
E mais um homem se destrói !
Não sei que sentimento me domina
Mas sei que a vida ... ainda fascina !!!
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