
NÃO FOI
Canteiros são , tenras coutadas
Florindo , desbravando em coro,
Utopias soltas em demandadas
Petalas soltas , caladas
Num riso , disfarçado choro.
Na dor do tempo germina
Em socalcos d’amargura,
Brisa espalhando a doutrina
Numa magia divina,
Ícone da desventura.
Suspiros em teu regaço
Sentimentos tão mortais,
Amarrados num abraço
Que esperei de ti , cansaço
Dum barco longe do cais.
Sou hoje incultos torrões
De colheitas destruidas,
Sou canteiros d’ilusões
O mago das estações,
A face das nossas vidas
Assim ao abandono secou
A perder de vista e tons,
Jardins que ninguem cuidou
Nasceram , nenhum vingou
E podiam ser tão bons
Tão bons!!!!
Regensburg
11-10-2009
BeijaFlor
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