
DESASIR
É com vaga imensidão ,
que diambulo na vida ,
Pedaços de solidão
Rasgos de luz em ferida!
Preciso-te respirar ,
Suave brisa do deserto ,
É tão sarsástico o devorar ,
Deste amor que não rejeito!
Decidi por ti desasir ,
Os dados da felicidade ,
Num funesto desistir ,
Renegando a realidade !
Como peixe fora d’água ,
Ou passaro de gaiola ,
Levo no saco esta magua ,
Sem magia na cartola !
Minh’alma desprevenida ,
Ao diabo eu a vendi ,
Soltei das mãos uma vida
Que tanto te ofereci !
Regensburg ,
24-07-1997
BeijaFlor
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