
APETECE-ME
Cansei-me de viver
Num flamejante aguentar
Apeteceu-me morrer
Para não ter de matar !
Criei froteiras em mim
Entre neblinas d’incenso
Troquei o sonoro cetim
Pelo nitente silencio !
No gume da loucura
Efémero psicopata
Sou a simples partitura
Alguém que morre , que mata .
Um paradoxo d’engano
Indagação estival
Morrendo , eu sou humano
Matando , sou animal ...
Mação
30-05-96
Beija-flor
parabens amei
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