
CINZENTO
Sou um passo inseguro
Andar informal, desleixado,
Apenas um risco no muro
Pelos tempos tricotado.
Sinto pisadas na estrada,
Sofridas marcas no chão
A essência elaborada
Pelo destino, prisão!
Anseio o cheiro do pó
Num teimar tão assolado.
Na boca, sabor sem dó
Do teu corpo desvendado!
Assim me acho, recluso
Beijando a chuva caída,
Nesta janela sem uso
Que deduzo,
Seja a vida!
Regensburg
16-03-10
Beija-flor
Sou um passo inseguro
Andar informal, desleixado,
Apenas um risco no muro
Pelos tempos tricotado.
Sinto pisadas na estrada,
Sofridas marcas no chão
A essência elaborada
Pelo destino, prisão!
Anseio o cheiro do pó
Num teimar tão assolado.
Na boca, sabor sem dó
Do teu corpo desvendado!
Assim me acho, recluso
Beijando a chuva caída,
Nesta janela sem uso
Que deduzo,
Seja a vida!
Regensburg
16-03-10
Beija-flor
Liiiiiiiiiiiiiiino poema em que fala da reclusão do interior em que muitas vezes somos prisioneiros. Abraços Poéticos Piracicabanos da Ana Marly de Oliveira Jacobino
ResponderEliminarsó passei para desejar a um amigo um feliz dia do pai e votos de um bom fim de semana
ResponderEliminarbeijinhos
Maravilhoso poema.
ResponderEliminarUm beijo grannnnnnnde.