
CICATRIZ
Neste mar onde a saudade não míngua,
Formosas crinas de cavalos a galope,
Inventar novas palavras, outra língua,
Desventura renascida da má sorte!
Nas rochas negras me embrenho,
Lançando lágrimas a esta imensidão,
Juntando a dor profunda ao Mar tamanho,
Que em silêncio são a minha multidão!
Ninguém escreveu nos versos do destino,
Que cruzavas caravela, este meu Mar,
Baralhando as vagas densas do divino
Amor que tenho e não tenho a quem o dar.
Deixa-me embalar mesmo sem sono,
No horizonte deste azul em correria,
Abafando o desespero e o abandono,
Que me deste meu amor, eu não queria.
Há momentos que em nós são eternidade,
Talvez sonhos de sustento e de suporte,
Tu foste o sonho dum momento sem idade,
Que me fez amor por ti, voltar da morte!
Regensburg
10-03-10
Beija-flor
Nas rochas negras me embrenho,
ResponderEliminarLançando lágrimas a esta imensidão,
Juntando a dor profunda ao Mar tamanho,
Que em silêncio são a minha multidão!
PARABÉNS tas um verdadeiro poeta
cada vez me fascino com o que leio
foi bom te conhecer mesmo que seja só da tela
foi bom partilhar contigo versos e alegrias
foi bom te ter como amigo humilde respeitador
e fascina-te meu anjo amigo obrigada por me dares
o prazer de existir na tua vida
encanto de imagens
despeço-me deixando um beijinho
ate breve anjo amigo sucesso
Poema profundo e singular.
ResponderEliminarParabénssssssssssssssssssssss.
beijos.
As rochas onde nos escondemos de uma dor de amor, de um sonho interrompido lastimado pela dor...cicatriz de amar é tatuagem do coração, é a marca secreta desse mar de imensidão...muito profundo este poema amigo, gostei da forma como escreveste os sentimentos, parabéns, beijinho terno***
ResponderEliminarMt semtimento este !!!Adorei:))
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