FELIZ(BELA)
A poesia quase sempre é bela
Mas Feliz(bela) era-o sempre.
Por mais tenros que fossem os rebentos cobiçosos do seu joio
Nela nascia em sobressalto a madrugada.
Face esculpida de salpicos esguios
Atirados ao acaso numa tela nua,
Irrevogavelmente virgem,
aguardando avidamente e em frenesim
a consumação aterradora daquele desejo insâne.
Tinha olhos rubros e roliços,
Duma adrenalina impaciente e descomensurada
Incomodando o resmungar do desespero .
Invocava-me o desiquilibrio, exibindo as garras, leoa no cio,
Fúnebres e tentadoras me elegendo como presa.
Em Feliz(bela) nascia o místico rio dos meus pecados,
Inundando de paisagens livres e verdejantes meu olhar.
Erguia-se no ar em suas patas destrutivas,
O garanhão do tempo das colheitas.
Sentia nela a força de me querer homem e macho,
Liberto das amarras, despojado de defesas e irado num corpo másculo
De virilidade infinda,pra que pudesse tatuar-me a sangue,
O que guardara tempo demais na arca dos desejos .
Era chegada a hora fraca dos corpos nus,
Que em galopeios de loucura enalteciam,
O degustar soberano daquela virgindade.
REGENSBURG
13-04-10
BEIJA-FLOR
A poesia quase sempre é bela
Mas Feliz(bela) era-o sempre.
Por mais tenros que fossem os rebentos cobiçosos do seu joio
Nela nascia em sobressalto a madrugada.
Face esculpida de salpicos esguios
Atirados ao acaso numa tela nua,
Irrevogavelmente virgem,
aguardando avidamente e em frenesim
a consumação aterradora daquele desejo insâne.
Tinha olhos rubros e roliços,
Duma adrenalina impaciente e descomensurada
Incomodando o resmungar do desespero .
Invocava-me o desiquilibrio, exibindo as garras, leoa no cio,
Fúnebres e tentadoras me elegendo como presa.
Em Feliz(bela) nascia o místico rio dos meus pecados,
Inundando de paisagens livres e verdejantes meu olhar.
Erguia-se no ar em suas patas destrutivas,
O garanhão do tempo das colheitas.
Sentia nela a força de me querer homem e macho,
Liberto das amarras, despojado de defesas e irado num corpo másculo
De virilidade infinda,pra que pudesse tatuar-me a sangue,
O que guardara tempo demais na arca dos desejos .
Era chegada a hora fraca dos corpos nus,
Que em galopeios de loucura enalteciam,
O degustar soberano daquela virgindade.
REGENSBURG
13-04-10
BEIJA-FLOR
Lindissimo poema, paixão e sensualidade.
ResponderEliminarBeijinhos
Sonhadora
oi que dizer desse poste!!!
ResponderEliminardessa poisai tão rica?
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assim se fez o amor na calamidade
dos meus desejos dos meus sonhos
nasceu bem fundo do meu sangue
que corre desesperado nas minhas veias
, anseio por ti pela tua chegada ferve o meu sangue
de desejo loucura e paixão.
quem és tu sonho meu que me atormentas assim?,
que me deixas a tua mancha de sangue em mim?
vem quero-te desejo-te
o meu sangue....
pede o teu sangue para que eu possa viver
que o nosso sangue juntos possamos desenhar
um belo coração do nosso quente e eterno amor
wow exagerei sorri deixei-me levar
bom fim de semana te adoro anjo amigo beijos
lindo este poema. Paixão pura, beijinhos
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